- A Origem do Universo
- Co-incineração
- Método Científico
- DNA
Formadoras: Sofia Maciel
Alexandra Rodrigues
O Universo teve um início e deverá ter um fim. Devido à teoria do Big Bang, conseguimos explicar como o Universo terá surgido. A junção de radiações altamente energéticas, núcleos e electrões, levou à formação dos primeiros átomos, que depois deram origem às estrelas. 
Segundo o que eu consegui compreender, formaram-se as galáxias, onde se “encaixam” os sistemas planetários, as estrelas, os planetas, cometas, asteróides, meteoritos, etc. Na minha opinião e com a continuidade dos estudos e descobertas, é muito egoísta da nossa parte, no meio de milhares de milhões de estrelas e outros sistemas planetários, só existir vida no nosso planeta. Na minha opinião mais cedo ou mais tarde com a crescente evolução tecnológica teremos uma grande surpresa.
Vejamos, no séc. XVII, através da construção do primeiro telescópio, ocorreu uma revolução de uma das teorias até então aceite formuladas através do senso comum (Teoria Geocêntrica). Na altura uns defendiam que a Terra ocupava o centro do Universo e estava em repouso (Teoria Geocêntrica) e que em torno desta giravam todos os astros com movimentos circulares, mas com o aparecimento do primeiro telescópio conseguiram provar que o Sol ocupa o centro do Universo e que os planetas, incluindo a Terra descreviam um movimento circular à volta do Sol (Teoria Heliocêntrica).
Com a evolução tecnológica e através da investigação social, foram descobertos e desenvolvidos telescópios terrestres e mais tarde espaciais, satélites artificiais, sondas espaciais, naves e vaivéns espaciais e até mesmo estações espaciais.
Sem dúvida que à medida que os anos vão passando as tecnologias vão evoluindo e cada vez os estudos são mais específicos.
Consigo agora ter outra perspectiva do nosso planeta e descrever mais pormenorizadamente, se me perguntarem: “Onde vives?” Posso agora dizer que vivo num dos braços da Via Láctea, no terceiro planeta do Sistema Solar – Planeta Terra –, no Hemisfério Norte, no continente europeu, em Portugal, capital Lisboa, na região do Minho, distrito de Braga, Conselhos de Esposende e na freguesia de Belinho.
O Planeta Terra, com uma orbita estável e com uma posição privilegiada no Sistema Solar, recebe uma quantidade de luz e calor suficientes. Juntamente com uma atmosfera que funciona como um filtro que cria um efeito de estufa, existem temperaturas amenas e água nos três estados físicos, o que permite existência de vida tal como a conhecemos, ao contrário de outro planeta, por exemplo o Planeta Vénus, que tem uma camada espessa de nuvens que retém as radiações, sendo o planeta mais quente do Sistema Solar, impedindo que a vida humana nunca pudesse lá viver.
Tendo em conta a vida e a evolução do Planeta, também o Homem teve e continuará a ter evoluções. Estas são fruto de várias sociedades. Hoje em dia eu vivo numa sociedade de rede, mas já a minha avó viveu numa sociedade agrícola, em que tudo era muito difícil, pois era tudo feito à mão, plantavam batatas, cenouras, o milho, o trigo e o centeio que era o meio de subsistência da família, mas com a revolução industrial (no séc. XVIII, na Inglaterra) há a passagem da manufactura para a máquinufactura e aí começa a ser tudo feito com as máquinas. As plantações feitas à mão são praticamente terminadas e o uso dos animais não é tão frequente.
Com esta revolução e o início dos trabalhos com as máquinas, começa a existir o desemprego, o que nos dias de hoje se continua a reflectir.
Na sociedade que vivemos agora (sociedade de rede) e sendo esta a mais importante para os nossos dias, permite-nos uma comunicação mais horizontal, ou seja, de uma forma mais directa e não de uma forma mais hierárquica. O poder não é centralizado mas sim distribuído. Hoje é muito mais fácil e simples o acesso à informação, através da televisão, da internet, da rádio, com os telemóveis, fax, telefones, etc. Para enviar uma carta a uma pessoa, já quase ninguém recorre ao correio normal, utiliza-se sim a internet, através de emails (átomo ≠ bites), que é recebido na hora e enviada para grandes distâncias instantaneamente e sem qualquer problema.
Na minha opinião esta sociedade é muito prática. Podemos fazer tudo ou quase tudo através de casa, podemos ir a qualquer parte do mundo mais facilmente, por exemplo, se quiser ver uma cidade qualquer, num determinado país é só ir à internet e através de um clique lá estamos.
Nesta sociedade incluímos também as três redes sociais. A rede social primária, a rede social secundária e a rede social intermediária. Posso dar alguns exemplos das minhas redes sociais.
Na rede social primária, posso dizer que incluo o meu marido, com os meus pais, os meus sogros, o meu irmão, sobrinho e cunhada e com os meus amigos.
Na rede social secundária posso referir, as colegas de formação, os formadores, os senhores do café onde costumo ir, a senhora do bar da escola, e também no supermercado.
Na rede social intermediária, posso referir, os pivôs dos telejornais, as empresas na internet, os locutores da rádio e os ouvintes e os técnicos que muitas vezes falamos quando temos algum problema no telefone de casa ou no telemóvel.
Com todos estes avanços tecnológicos, também a mentalidade das pessoas e a forma de verem e viverem as coisas se tornou diferente, embora estes avanços têm um lado negativo e outro positivo.
Podemos mencionar alguns aspectos negativos, tais como, por exemplo, as pessoas isolam-se mais deixando de falar pessoalmente umas com as outras, é tudo através da internet e dos telemóveis, as crianças passam menos tempo na rua a brincar e passam mais tempo em frente às televisões, ao computador à playstation. Isto faz com que as pessoas não convivam tanto umas com as outras.
Por outro lado, vê-se que as pessoas andam mais informadas, começam a ter outra visão do mundo. Podem através da internet fazer as mais vastas coisas. Eu, por exemplo, para ir ao banco, para pagar as contas, para às vezes fazer determinadas compras já não saio de casa, faço tudo pela internet. Podemos comunicar para qualquer parte do planeta sem sair de casa. Eu utilizo bastante a internet, porque tenho muita família fora do país e assim posso vê-las quando quiser sem ter de me deslocar e sem ter de esperar pelas férias. Tudo isto são aspectos positivos dos avanços tecnológicos.
Com tudo isto posso agora falar com qualquer pessoa sobre estes assuntos e consigo agora perceber melhor muitos problemas que nos rodeiam diariamente. Isto vai fazer de mim uma pessoa melhor e com mais cultura nestes assuntos.
Devido a todos estes avanços, também o Homem tem cada vez mais preocupações com o meio ambiente, criando assim novas técnicas de conservação deste.
De uma forma coerente tentaram solucionar alguns dos problemas, entre eles, o da reciclagem, e tratamento de outros lixos utilizando a incineração e a co-incineração.
Destes o que mais polémica gerou, na minha opinião foi a c
o-incineração.
A co-incineração ocorre quando se efectua a incineração numa instalação, cuja principal finalidade seja a geração de energia ou a produção de materiais e que utiliza resíduos como combustível regular ou adicional, ou na qual os resíduos são sujeitos a tratamento térmico com vista à sua eliminação.
Este processo permite assim a eliminação e/ou valorização de resíduos industriais, por alimentação desses resíduos inertizados ao forno durante o processo no fabrico do cimento. Os resíduos são valorizados energeticamente pois substituem parte do combustível usado no forno e como matéria-prima deste produto (o cimento).
Devido, por vezes, à falta de informação, a maior parte das pessoas não sabem e eu confesso que também não estava muito elucidada acerca deste assunto, que a maioria dos resíduos tóxicos (urbanos, hospitalares, industriais), eram depositados em lixeiras a céu aberto, podendo ter a médio e a longo prazo consequências muito negativas para a saúde pública. Foi então criada esta forma de tratamento dos lixos, a co-incineração.
Com este método de tratamento, todos os restantes lixos têm de ser separados. Foram então classificados de lixos orgânicos e lixos inorgânicos.
São considerados lixos orgânicos, todos os lixos que são produzidos em nossas casas (cascas de frutas e legumes, restos de comida, etc.). Todos estes lixos são depositados em lixeiras a céu aberto, provocando maus cheiros e atraindo animais, que por vezes podem trazer doenças prejudiciais à saúde pública. Após a decomposição desses lixos, há uma produção de um líquido escuro, que polui o solo, as águas subterrâneas e os rios, que se designa por chorume.
Estes lixos podem também ser depositados em estações de compostagem, dos lixos orgânicos, que é destinado à produção de adubos e gás metano.
Eu conheço uma lixeira a céu aberto no conselho de Guimarães (chamada a lixeira de Gonça), que teve de ser fechada, porque lá perto existe uma nascente, que estava a ser poluída. Os habitantes dessa freguesia juntaram-se e fizeram uma espécie de manifestação em frente à Câmara municipal de Guimarães para que a lixeira fosse encerrada, ou então que tomassem medidas para que a situação fosse resolvida. Felizmente resolveram-na.
Todo o resto dos lixos produzidos em casa é considerado lixo inorgânico. São lixos que todas as pessoas devem colocar na reciclagem, tais como, o plástico, alguns metais, papel e cartão e os vidros.
Infelizmente nem todas as pessoas o fazem. Não entendo porquê, visto que é muito fácil e não custa nada. Desde que esta polémica foi levantada que eu comecei a fazer, embora perto de minha casa não houvesse ecopontos, levava a reciclagem para a freguesia ao lado que já os tinha.
Se essa separação não é feita, todos os lixos são depositados nos aterros controlados e sanitários. Estes lixos são colocados em camadas, são compactados por tractores e depois cobertos com terra. Como nestes aterros não existem estações de triagem, todos os lixos que podem ser reutilizados, são enterrados e isso degrada cada vez mais o nosso planeta, visto que demoram algumas centenas de anos para desaparecerem.
Quando os lixos inorgânicos, que são produzidos em nossas casas, são devidamente separados, são reencaminhados para estações de triagem. Nestas, dá-se a separação, a classificação e devido tratamento aos lixos. Após este processo é reencaminhado para as indústrias onde será feita a reciclagem, ou seja, estes lixos inorgânicos são reaproveitados na confecção de novos produtos.
São também considerados lixos inorgânicos, os lixos produzidos pelos hospitais e indústrias. Estes lixos são reencaminhados para estações de incineração, nas quais os lixos são transformados em cinzas. Este processo é mais utilizado em lixos hospitalares, devido aos riscos de contaminação. Estes podem também ser reencaminhados para as co-incineradoras. São aproveitados nos fornos das cimenteiras e das suas altas temperaturas resultam a queima dos resíduos perigosos, com a simultânea produção do cimento.
A co-incineração levantou grandes polémicas entre as populações dos locais onde algumas delas foram construídas. Lembro-me muito bem da polémica gerada em Souselas, onde a população era toda contra, mas a maior parte das pessoas nem sabia porque é que era contra, só diziam que fazia mal. Claro que a co-incineração tem vantagens mas também tem desvantagens, como tudo o que conhecemos, pois nada é perfeito.
Com o passar do tempo e com alguns debates que fizemos, consegui perceber melhor agora as vantagens e as desvantagens da co-incineração. Segundo o que consegui entender, se me perguntassem agora se eu sou contra ou a favor da co-incineração e se pusessem a hipótese de construírem uma co-incineradora na minha cidade, certamente seria a favor, visto que agora sei mais acerca do assunto.
Posso agora referir algumas vantagens da a co-incineração relativamente à incineração:
- A taxa de destruição dos resíduos é superior à da verificada nas incineradoras;
- Custo do tratamento dos resíduos é três vezes inferior ao de uma incineradora;
- No processo de cozedura, as cinzas de combustão dos resíduos ficam dissolvidas na estrutura do próprio cimento.
Referidas algumas vantagens posso referir também algumas desvantagens:
- Os cientistas apresentam o facto de os fornos rotativos das cimenteiras não apresentarem uma temperatura uniforme, não garantindo que se evite a formação de compostos indesejados;
- Os filtros deixarem de funcionar e os gases escaparem, praticamente sem tratamento pelas chaminés;
- Não estar suficientemente estudada a questão das emissões de metais pesados pelas cimenteiras na sequência da queima de resíduos industrias perigosos, na incorporação destas substâncias cancerígenas no cimento;
Fiquei mais elucidada com todas estas vantagens e desvantagens, mas tenho plena consciência de que os acidentes acontecem, mas também não podemos só pensar no pior. É obvio que este tipo de empresas tem muitas inspecções e estão constantemente vigiadas. Na minha opinião se todas as pessoas fossem bem informadas e se houvessem talvez seminários sobre estes assuntos, esta polémica não teria estas dimensões.
Posso dizer que me sinto melhor sabendo mais sobre este assunto e que a partir de agora poderei falar sobre ele com qualquer pessoa sem grandes dificuldades.
Com todos estes assuntos e para que houvesse uma solução final para todos eles, teve de ser usado o estudo do método científico.
O método científico consiste na identificação de um problema, no qual, temos de encontrar hipóteses e soluções para a resolução deste. O método científico é geralmente utilizado para a resolução de problemas de carácter científico, mas no nosso quotidiano utilizamos o mesmo tipo de metodologia para resolver determinados problemas.
Devido ao problema que nos assombra no dia-a-dia (pelo menos a uma grande parte da população portuguesa), que é a falta de trabalho e, consequentemente, a falta de dinheiro, decidi ponderar muito bem a minha situação e, no meio de algumas hipóteses (emigrar, mudar de cidade ou abrir um negócio) decidi emigrar, para tentar solucionar este problema. Esta decisão foi tomada, uma vez que já tinha experimentado, mas sem êxito, as outras possíveis soluções.
Nesta sequência, comecei então por eleger alguns países e, por exclusão de partes, decidi ponderar entre três: França, Suíça e Holanda.
A minha escolha foi a Holanda, talvez porque já lá estava a viver e a trabalhar uma tia do meu marido e talvez isso me tivesse dado alguma segurança, uma vez que, os primeiros meses estaria lá sem o meu marido e isso estava a fazer-me alguma confusão. Assim com alguém conhecido e próximo seria mais fácil a minha adaptação.
Após algum tempo de trabalho, numa estufa de rosas, tive um problema com um dos seus trabalhadores. Um homem de nacionalidade turca começou a ser indelicado e malcriado comigo. Já não bastava o facto da minha adaptação naquele país não ter sido a melhor, devido à má recepção daquele povo aos emigrantes, às saudades da família, ao clima ser horrível e pelo facto de estar a ser explorada por patrões portugueses, juntou-se ainda este problema.
Atendendo ao conjunto de problemas com que me deparava, decidi então que para os resolver, a melhor escolha seria regressar ao meu país.
Com esta experiência, cheguei à conclusão de que o dinheiro não é tudo e o fundamental é o nosso bem-estar, quer no nosso dia-a-dia, quer para o nosso futuro.
Sendo o nosso bem-estar o importante no nosso quotidiano, também o estudo do ser humano é muito importante, uma vez que, a descoberta de inúmeras coisas acerca deste, é fundamental para o seu desenvolvimento e para melhor qualidade de vida. Esse estudo é basicamente efectuados através do DNA.
O DNA é uma molécula contêm as instruções genéticas qu
e coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos. Os segmentos de DNA que são responsáveis por carregar a informação genética são denominados de genes.
Cada célula contém 23 pares de cromossomas. Um cromossoma é um filamento composto por moléculas de ácido desoxirribonucleico (DNA). O par de cromossomas maior chama-se nº1 e o mais pequeno é o nº23 e são chamados cromossomas sexuais (homem xy e na mulher xx). Cada cromossoma contém cerca de 500 a 1000 genes.
O DNA é o suporte universal da informação genética que define as características de cada organismo vivo.
A unidade fundamental do DNA é o nucleótido, o qual resulta da ligação entre uma base azotada ou nitrogenada (T- timina, A- adenina, C- citosina,
G – guanina), uma pentose e um grupo de fosfato.
Cada ser vivo tem o seu próprio DNA e é este que define todas as suas características físicas. Este é também hereditário, uma vez que quase todos os filhos nascem com características da mãe ou do pai.
Existe um estudo sobre a teoria das probabilidades, a qual posso fazer uma pequena referência. Tenho o meu caso, o meu pai tem olhos azuis e a minha mãe tem olhos castanhos, eu nasci com os olhos castanhos – esverdeados como os da minha avó paterna. O meu pai tem o cabelo loiro e ondulado, a minha mãe tem cabelo castanho e também ondulado, eu nasci com o cabelo castanho claro e aos caracóis.
Vi um documentário sobre dois gémeos completamente normais, mas as suas preferências sexuais eram distintas, visto que um deles é homossexual. Esta diferença é também fruto do gene da orientação sexual.
Com o estudo do DNA é possível, se existem duvidas, quando uma mulher está grávida e o companheiro não tem a certeza se é o pai da criança, sendo este efectuado através de uma amostra de sangue ou de um cabelo. Este método de análise é utilizado quando nos deparamos com um crime, assassinato ou mesmo violação, através de amostras de sangue, cabelos, pele ou até mesmo sémen, é possível encontrar o criminoso.
Para se realizar uma análise realista e correcta é necessário um olhar muito mais cuidadoso, que atravessa o isolamento dos laboratórios de pesquisa, indo mais fundo na nossa sociedade, porque mais que nunca a ciência, hoje, ocupa um lugar especial e delicado na nossa sociedade, antes reservado principalmente à tecnologia. Damo-nos conta que a este ritmo acelerado, em breve teremos tratamento para quase todas as doenças que hoje conhecemos, tendo consciência que novas doenças mortais puderam surgir . Temos e teremos cada vez mais, inúmeras questões éticas e culturais, incluindo o preconceito, para resolver.
Conheço o caso de um amigo meu que era estudante de jornalismo. Iludiu-se com o irmão e com a cunhada e resolveram raptar o filho de um homem muito rico de Felgueiras. Tem algumas empresas de calçado. Raptaram o garoto e pediram um grande resgate. Não trataram mal a criança, pelo contrário, levaram-no para o Algarve e andaram sempre com cautela a passear com ele. Passado algum tempo foram apanhados e presos. Quando o juiz leu a sentença, condenou o irmão e a cunhada a 8 anos de prisão e o meu amigo a 6 anos, uma vez que ele conseguiu provar que não tinha raptado a criança, tinha-a só levado para o Algarve.
Enquanto estava preso e uma vez que ele se comportava bem, teve oportunidade de acabar o curso, mas não continuou em jornalismo, seguiu Direito, mesmo sabendo que não poderia vir a exercer a profissão.
Tinha uma pulseira electrónica. Ele conta que tinha alguns estudantes lá na faculdade que sabiam a história dele e afastavam-se, outros ajudaram-no a superar este preconceito. Acabou o curso e quando saiu em liberdade, estava um bocadinho “à nora” e não sabia muito bem o que fazer da sua vida, uma vez que tinha perdido alguns anos de liberdade. Não sabia muito bem o que fazer. A sorte dele é que os pais vivem muito bem e então ajudaram-no. Montou uma empresa. Já saiu da cadeia há 5 ou 6 anos e tem uma das maiores empresas de bordados numa freguesia do conselho de Guimarães. No início foi complicado para arranjar clientes, mais uma vez por causa dos preconceitos, mas agora as coisas vão andando.
Infelizmente ainda há muita gente que não lhe fala, os que ele pensava que eram os verdadeiros amigos, desapareceram e ele teve de recomeçar uma nova vida praticamente sozinho.
Isto é uma realidade da nossa sociedade e que está nos genes de muitas pessoas.
No futuro, como técnica de acção educativa, certamente que irei deparar-me com situações menos boas. Se por acaso no infantário onde irei trabalhar, estiver uma criança com algum tipo de problema, com tudo o que estou a aprender será mais fácil a minha interacção com ela. Agora será mais fácil perceber determinadas doenças, uma vez que percebi que tudo depende do nosso DNA.

Segundo o que eu consegui compreender, formaram-se as galáxias, onde se “encaixam” os sistemas planetários, as estrelas, os planetas, cometas, asteróides, meteoritos, etc. Na minha opinião e com a continuidade dos estudos e descobertas, é muito egoísta da nossa parte, no meio de milhares de milhões de estrelas e outros sistemas planetários, só existir vida no nosso planeta. Na minha opinião mais cedo ou mais tarde com a crescente evolução tecnológica teremos uma grande surpresa.
Vejamos, no séc. XVII, através da construção do primeiro telescópio, ocorreu uma revolução de uma das teorias até então aceite formuladas através do senso comum (Teoria Geocêntrica). Na altura uns defendiam que a Terra ocupava o centro do Universo e estava em repouso (Teoria Geocêntrica) e que em torno desta giravam todos os astros com movimentos circulares, mas com o aparecimento do primeiro telescópio conseguiram provar que o Sol ocupa o centro do Universo e que os planetas, incluindo a Terra descreviam um movimento circular à volta do Sol (Teoria Heliocêntrica).
Com a evolução tecnológica e através da investigação social, foram descobertos e desenvolvidos telescópios terrestres e mais tarde espaciais, satélites artificiais, sondas espaciais, naves e vaivéns espaciais e até mesmo estações espaciais.
Sem dúvida que à medida que os anos vão passando as tecnologias vão evoluindo e cada vez os estudos são mais específicos.
Consigo agora ter outra perspectiva do nosso planeta e descrever mais pormenorizadamente, se me perguntarem: “Onde vives?” Posso agora dizer que vivo num dos braços da Via Láctea, no terceiro planeta do Sistema Solar – Planeta Terra –, no Hemisfério Norte, no continente europeu, em Portugal, capital Lisboa, na região do Minho, distrito de Braga, Conselhos de Esposende e na freguesia de Belinho.
O Planeta Terra, com uma orbita estável e com uma posição privilegiada no Sistema Solar, recebe uma quantidade de luz e calor suficientes. Juntamente com uma atmosfera que funciona como um filtro que cria um efeito de estufa, existem temperaturas amenas e água nos três estados físicos, o que permite existência de vida tal como a conhecemos, ao contrário de outro planeta, por exemplo o Planeta Vénus, que tem uma camada espessa de nuvens que retém as radiações, sendo o planeta mais quente do Sistema Solar, impedindo que a vida humana nunca pudesse lá viver.
Tendo em conta a vida e a evolução do Planeta, também o Homem teve e continuará a ter evoluções. Estas são fruto de várias sociedades. Hoje em dia eu vivo numa sociedade de rede, mas já a minha avó viveu numa sociedade agrícola, em que tudo era muito difícil, pois era tudo feito à mão, plantavam batatas, cenouras, o milho, o trigo e o centeio que era o meio de subsistência da família, mas com a revolução industrial (no séc. XVIII, na Inglaterra) há a passagem da manufactura para a máquinufactura e aí começa a ser tudo feito com as máquinas. As plantações feitas à mão são praticamente terminadas e o uso dos animais não é tão frequente.
Com esta revolução e o início dos trabalhos com as máquinas, começa a existir o desemprego, o que nos dias de hoje se continua a reflectir.
Na sociedade que vivemos agora (sociedade de rede) e sendo esta a mais importante para os nossos dias, permite-nos uma comunicação mais horizontal, ou seja, de uma forma mais directa e não de uma forma mais hierárquica. O poder não é centralizado mas sim distribuído. Hoje é muito mais fácil e simples o acesso à informação, através da televisão, da internet, da rádio, com os telemóveis, fax, telefones, etc. Para enviar uma carta a uma pessoa, já quase ninguém recorre ao correio normal, utiliza-se sim a internet, através de emails (átomo ≠ bites), que é recebido na hora e enviada para grandes distâncias instantaneamente e sem qualquer problema.
Na minha opinião esta sociedade é muito prática. Podemos fazer tudo ou quase tudo através de casa, podemos ir a qualquer parte do mundo mais facilmente, por exemplo, se quiser ver uma cidade qualquer, num determinado país é só ir à internet e através de um clique lá estamos.
Nesta sociedade incluímos também as três redes sociais. A rede social primária, a rede social secundária e a rede social intermediária. Posso dar alguns exemplos das minhas redes sociais.
Na rede social primária, posso dizer que incluo o meu marido, com os meus pais, os meus sogros, o meu irmão, sobrinho e cunhada e com os meus amigos.
Na rede social secundária posso referir, as colegas de formação, os formadores, os senhores do café onde costumo ir, a senhora do bar da escola, e também no supermercado.
Na rede social intermediária, posso referir, os pivôs dos telejornais, as empresas na internet, os locutores da rádio e os ouvintes e os técnicos que muitas vezes falamos quando temos algum problema no telefone de casa ou no telemóvel.
Com todos estes avanços tecnológicos, também a mentalidade das pessoas e a forma de verem e viverem as coisas se tornou diferente, embora estes avanços têm um lado negativo e outro positivo.
Podemos mencionar alguns aspectos negativos, tais como, por exemplo, as pessoas isolam-se mais deixando de falar pessoalmente umas com as outras, é tudo através da internet e dos telemóveis, as crianças passam menos tempo na rua a brincar e passam mais tempo em frente às televisões, ao computador à playstation. Isto faz com que as pessoas não convivam tanto umas com as outras.
Por outro lado, vê-se que as pessoas andam mais informadas, começam a ter outra visão do mundo. Podem através da internet fazer as mais vastas coisas. Eu, por exemplo, para ir ao banco, para pagar as contas, para às vezes fazer determinadas compras já não saio de casa, faço tudo pela internet. Podemos comunicar para qualquer parte do planeta sem sair de casa. Eu utilizo bastante a internet, porque tenho muita família fora do país e assim posso vê-las quando quiser sem ter de me deslocar e sem ter de esperar pelas férias. Tudo isto são aspectos positivos dos avanços tecnológicos.
Com tudo isto posso agora falar com qualquer pessoa sobre estes assuntos e consigo agora perceber melhor muitos problemas que nos rodeiam diariamente. Isto vai fazer de mim uma pessoa melhor e com mais cultura nestes assuntos.
Devido a todos estes avanços, também o Homem tem cada vez mais preocupações com o meio ambiente, criando assim novas técnicas de conservação deste.
De uma forma coerente tentaram solucionar alguns dos problemas, entre eles, o da reciclagem, e tratamento de outros lixos utilizando a incineração e a co-incineração.
Destes o que mais polémica gerou, na minha opinião foi a c

A co-incineração ocorre quando se efectua a incineração numa instalação, cuja principal finalidade seja a geração de energia ou a produção de materiais e que utiliza resíduos como combustível regular ou adicional, ou na qual os resíduos são sujeitos a tratamento térmico com vista à sua eliminação.
Este processo permite assim a eliminação e/ou valorização de resíduos industriais, por alimentação desses resíduos inertizados ao forno durante o processo no fabrico do cimento. Os resíduos são valorizados energeticamente pois substituem parte do combustível usado no forno e como matéria-prima deste produto (o cimento).
Devido, por vezes, à falta de informação, a maior parte das pessoas não sabem e eu confesso que também não estava muito elucidada acerca deste assunto, que a maioria dos resíduos tóxicos (urbanos, hospitalares, industriais), eram depositados em lixeiras a céu aberto, podendo ter a médio e a longo prazo consequências muito negativas para a saúde pública. Foi então criada esta forma de tratamento dos lixos, a co-incineração.
Com este método de tratamento, todos os restantes lixos têm de ser separados. Foram então classificados de lixos orgânicos e lixos inorgânicos.
São considerados lixos orgânicos, todos os lixos que são produzidos em nossas casas (cascas de frutas e legumes, restos de comida, etc.). Todos estes lixos são depositados em lixeiras a céu aberto, provocando maus cheiros e atraindo animais, que por vezes podem trazer doenças prejudiciais à saúde pública. Após a decomposição desses lixos, há uma produção de um líquido escuro, que polui o solo, as águas subterrâneas e os rios, que se designa por chorume.
Estes lixos podem também ser depositados em estações de compostagem, dos lixos orgânicos, que é destinado à produção de adubos e gás metano.
Eu conheço uma lixeira a céu aberto no conselho de Guimarães (chamada a lixeira de Gonça), que teve de ser fechada, porque lá perto existe uma nascente, que estava a ser poluída. Os habitantes dessa freguesia juntaram-se e fizeram uma espécie de manifestação em frente à Câmara municipal de Guimarães para que a lixeira fosse encerrada, ou então que tomassem medidas para que a situação fosse resolvida. Felizmente resolveram-na.
Todo o resto dos lixos produzidos em casa é considerado lixo inorgânico. São lixos que todas as pessoas devem colocar na reciclagem, tais como, o plástico, alguns metais, papel e cartão e os vidros.
Infelizmente nem todas as pessoas o fazem. Não entendo porquê, visto que é muito fácil e não custa nada. Desde que esta polémica foi levantada que eu comecei a fazer, embora perto de minha casa não houvesse ecopontos, levava a reciclagem para a freguesia ao lado que já os tinha.
Se essa separação não é feita, todos os lixos são depositados nos aterros controlados e sanitários. Estes lixos são colocados em camadas, são compactados por tractores e depois cobertos com terra. Como nestes aterros não existem estações de triagem, todos os lixos que podem ser reutilizados, são enterrados e isso degrada cada vez mais o nosso planeta, visto que demoram algumas centenas de anos para desaparecerem.
Quando os lixos inorgânicos, que são produzidos em nossas casas, são devidamente separados, são reencaminhados para estações de triagem. Nestas, dá-se a separação, a classificação e devido tratamento aos lixos. Após este processo é reencaminhado para as indústrias onde será feita a reciclagem, ou seja, estes lixos inorgânicos são reaproveitados na confecção de novos produtos.
São também considerados lixos inorgânicos, os lixos produzidos pelos hospitais e indústrias. Estes lixos são reencaminhados para estações de incineração, nas quais os lixos são transformados em cinzas. Este processo é mais utilizado em lixos hospitalares, devido aos riscos de contaminação. Estes podem também ser reencaminhados para as co-incineradoras. São aproveitados nos fornos das cimenteiras e das suas altas temperaturas resultam a queima dos resíduos perigosos, com a simultânea produção do cimento.
A co-incineração levantou grandes polémicas entre as populações dos locais onde algumas delas foram construídas. Lembro-me muito bem da polémica gerada em Souselas, onde a população era toda contra, mas a maior parte das pessoas nem sabia porque é que era contra, só diziam que fazia mal. Claro que a co-incineração tem vantagens mas também tem desvantagens, como tudo o que conhecemos, pois nada é perfeito.

Com o passar do tempo e com alguns debates que fizemos, consegui perceber melhor agora as vantagens e as desvantagens da co-incineração. Segundo o que consegui entender, se me perguntassem agora se eu sou contra ou a favor da co-incineração e se pusessem a hipótese de construírem uma co-incineradora na minha cidade, certamente seria a favor, visto que agora sei mais acerca do assunto.
Posso agora referir algumas vantagens da a co-incineração relativamente à incineração:
- A taxa de destruição dos resíduos é superior à da verificada nas incineradoras;
- Custo do tratamento dos resíduos é três vezes inferior ao de uma incineradora;
- No processo de cozedura, as cinzas de combustão dos resíduos ficam dissolvidas na estrutura do próprio cimento.
Referidas algumas vantagens posso referir também algumas desvantagens:
- Os cientistas apresentam o facto de os fornos rotativos das cimenteiras não apresentarem uma temperatura uniforme, não garantindo que se evite a formação de compostos indesejados;
- Os filtros deixarem de funcionar e os gases escaparem, praticamente sem tratamento pelas chaminés;
- Não estar suficientemente estudada a questão das emissões de metais pesados pelas cimenteiras na sequência da queima de resíduos industrias perigosos, na incorporação destas substâncias cancerígenas no cimento;
Fiquei mais elucidada com todas estas vantagens e desvantagens, mas tenho plena consciência de que os acidentes acontecem, mas também não podemos só pensar no pior. É obvio que este tipo de empresas tem muitas inspecções e estão constantemente vigiadas. Na minha opinião se todas as pessoas fossem bem informadas e se houvessem talvez seminários sobre estes assuntos, esta polémica não teria estas dimensões.
Posso dizer que me sinto melhor sabendo mais sobre este assunto e que a partir de agora poderei falar sobre ele com qualquer pessoa sem grandes dificuldades.
Com todos estes assuntos e para que houvesse uma solução final para todos eles, teve de ser usado o estudo do método científico.

O método científico consiste na identificação de um problema, no qual, temos de encontrar hipóteses e soluções para a resolução deste. O método científico é geralmente utilizado para a resolução de problemas de carácter científico, mas no nosso quotidiano utilizamos o mesmo tipo de metodologia para resolver determinados problemas.
Devido ao problema que nos assombra no dia-a-dia (pelo menos a uma grande parte da população portuguesa), que é a falta de trabalho e, consequentemente, a falta de dinheiro, decidi ponderar muito bem a minha situação e, no meio de algumas hipóteses (emigrar, mudar de cidade ou abrir um negócio) decidi emigrar, para tentar solucionar este problema. Esta decisão foi tomada, uma vez que já tinha experimentado, mas sem êxito, as outras possíveis soluções.
Nesta sequência, comecei então por eleger alguns países e, por exclusão de partes, decidi ponderar entre três: França, Suíça e Holanda.
A minha escolha foi a Holanda, talvez porque já lá estava a viver e a trabalhar uma tia do meu marido e talvez isso me tivesse dado alguma segurança, uma vez que, os primeiros meses estaria lá sem o meu marido e isso estava a fazer-me alguma confusão. Assim com alguém conhecido e próximo seria mais fácil a minha adaptação.
Após algum tempo de trabalho, numa estufa de rosas, tive um problema com um dos seus trabalhadores. Um homem de nacionalidade turca começou a ser indelicado e malcriado comigo. Já não bastava o facto da minha adaptação naquele país não ter sido a melhor, devido à má recepção daquele povo aos emigrantes, às saudades da família, ao clima ser horrível e pelo facto de estar a ser explorada por patrões portugueses, juntou-se ainda este problema.
Atendendo ao conjunto de problemas com que me deparava, decidi então que para os resolver, a melhor escolha seria regressar ao meu país.
Com esta experiência, cheguei à conclusão de que o dinheiro não é tudo e o fundamental é o nosso bem-estar, quer no nosso dia-a-dia, quer para o nosso futuro.
Sendo o nosso bem-estar o importante no nosso quotidiano, também o estudo do ser humano é muito importante, uma vez que, a descoberta de inúmeras coisas acerca deste, é fundamental para o seu desenvolvimento e para melhor qualidade de vida. Esse estudo é basicamente efectuados através do DNA.
O DNA é uma molécula contêm as instruções genéticas qu

Cada célula contém 23 pares de cromossomas. Um cromossoma é um filamento composto por moléculas de ácido desoxirribonucleico (DNA). O par de cromossomas maior chama-se nº1 e o mais pequeno é o nº23 e são chamados cromossomas sexuais (homem xy e na mulher xx). Cada cromossoma contém cerca de 500 a 1000 genes.
O DNA é o suporte universal da informação genética que define as características de cada organismo vivo.
A unidade fundamental do DNA é o nucleótido, o qual resulta da ligação entre uma base azotada ou nitrogenada (T- timina, A- adenina, C- citosina,
G – guanina), uma pentose e um grupo de fosfato.
Cada ser vivo tem o seu próprio DNA e é este que define todas as suas características físicas. Este é também hereditário, uma vez que quase todos os filhos nascem com características da mãe ou do pai.
Existe um estudo sobre a teoria das probabilidades, a qual posso fazer uma pequena referência. Tenho o meu caso, o meu pai tem olhos azuis e a minha mãe tem olhos castanhos, eu nasci com os olhos castanhos – esverdeados como os da minha avó paterna. O meu pai tem o cabelo loiro e ondulado, a minha mãe tem cabelo castanho e também ondulado, eu nasci com o cabelo castanho claro e aos caracóis.
Vi um documentário sobre dois gémeos completamente normais, mas as suas preferências sexuais eram distintas, visto que um deles é homossexual. Esta diferença é também fruto do gene da orientação sexual.
Com o estudo do DNA é possível, se existem duvidas, quando uma mulher está grávida e o companheiro não tem a certeza se é o pai da criança, sendo este efectuado através de uma amostra de sangue ou de um cabelo. Este método de análise é utilizado quando nos deparamos com um crime, assassinato ou mesmo violação, através de amostras de sangue, cabelos, pele ou até mesmo sémen, é possível encontrar o criminoso.
Para se realizar uma análise realista e correcta é necessário um olhar muito mais cuidadoso, que atravessa o isolamento dos laboratórios de pesquisa, indo mais fundo na nossa sociedade, porque mais que nunca a ciência, hoje, ocupa um lugar especial e delicado na nossa sociedade, antes reservado principalmente à tecnologia. Damo-nos conta que a este ritmo acelerado, em breve teremos tratamento para quase todas as doenças que hoje conhecemos, tendo consciência que novas doenças mortais puderam surgir . Temos e teremos cada vez mais, inúmeras questões éticas e culturais, incluindo o preconceito, para resolver.
Conheço o caso de um amigo meu que era estudante de jornalismo. Iludiu-se com o irmão e com a cunhada e resolveram raptar o filho de um homem muito rico de Felgueiras. Tem algumas empresas de calçado. Raptaram o garoto e pediram um grande resgate. Não trataram mal a criança, pelo contrário, levaram-no para o Algarve e andaram sempre com cautela a passear com ele. Passado algum tempo foram apanhados e presos. Quando o juiz leu a sentença, condenou o irmão e a cunhada a 8 anos de prisão e o meu amigo a 6 anos, uma vez que ele conseguiu provar que não tinha raptado a criança, tinha-a só levado para o Algarve.
Enquanto estava preso e uma vez que ele se comportava bem, teve oportunidade de acabar o curso, mas não continuou em jornalismo, seguiu Direito, mesmo sabendo que não poderia vir a exercer a profissão.

Tinha uma pulseira electrónica. Ele conta que tinha alguns estudantes lá na faculdade que sabiam a história dele e afastavam-se, outros ajudaram-no a superar este preconceito. Acabou o curso e quando saiu em liberdade, estava um bocadinho “à nora” e não sabia muito bem o que fazer da sua vida, uma vez que tinha perdido alguns anos de liberdade. Não sabia muito bem o que fazer. A sorte dele é que os pais vivem muito bem e então ajudaram-no. Montou uma empresa. Já saiu da cadeia há 5 ou 6 anos e tem uma das maiores empresas de bordados numa freguesia do conselho de Guimarães. No início foi complicado para arranjar clientes, mais uma vez por causa dos preconceitos, mas agora as coisas vão andando.
Infelizmente ainda há muita gente que não lhe fala, os que ele pensava que eram os verdadeiros amigos, desapareceram e ele teve de recomeçar uma nova vida praticamente sozinho.
Isto é uma realidade da nossa sociedade e que está nos genes de muitas pessoas.
No futuro, como técnica de acção educativa, certamente que irei deparar-me com situações menos boas. Se por acaso no infantário onde irei trabalhar, estiver uma criança com algum tipo de problema, com tudo o que estou a aprender será mais fácil a minha interacção com ela. Agora será mais fácil perceber determinadas doenças, uma vez que percebi que tudo depende do nosso DNA.
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